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Zona Oeste marca presença tímida na discussão do Plano Diretor da Cidade
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, deu início, nesta segunda-feira (12/04), à nova fase de debates para a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo da cidade. 111 entidades, entre associações de moradores, entidades de classes, conselhos, fundações, movimentos sociais, institutos, federações, sindicatos e universidades, responderam ao chamamento público realizado pela secretaria. A Zona Oeste – Campo Grande, Bangu, Realengo e Santa Cruz, uma das regiões da cidade com maior interesse no tema, visto que tem muito a se desenvolver ainda, só apresentou 4 representantes: Guilherme Enseilhor da Associação Empresarial de Campo Grande, Maraci dos Santos Soares do Movimento Teia de Solidariedade Zona Oeste, Welinghton Alves de Souza do Movimento AJA!!! Paciência e o vereador Dr. Jairinho, recém envolvido no assassinato do menino Henry. Representações importantes como o Creci – Bangu e Campo Grande; OAB – Campo Grande, Bangu e Santa Cruz; Conselhos Comunitários de Segurança Pública de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz; Associações de Moradores do Mendanha e do Rio da Prata, entre outras igualmente representativas; UEZO – Universidade Estadual da Zona Oeste; Centro Universitário São José; Faculdades Integradas Simonsen; Universidade Castelo Branco; Associação Empresarial da Região de Bangu e o Sindicato dos Produtores Rurais do Município do Rio de Janeiro, entre outras, não se inscreveram, bem como algumas Ongs que se destacam na região. Lideranças regionais de diversos segmentos também não aproveitaram a oportunidade. As reuniões começam a acontecer no dia 16, através de plataforma online. Para que a população do Rio possa participar das discussões sobre a legislação, entrou no ar a nova versão do site planodiretor.rio. Nele, os cariocas terão acesso a documentos, vídeos, enquetes e outros materiais para acompanhar o processo e opinar. Já nesta segunda-feira (12/4), foi disponibilizada a primeira enquete popular do Plano Diretor. O novo ciclo terá ainda reuniões com a participação dos técnicos municipais, vereadores, consultores de entidades convidadas, além dos representantes das 111 entidades que responderam ao chamamento público realizado pela secretaria. As reuniões começam a acontecer no dia 16, através de plataforma online.
O Plano Diretor é a lei que estrutura a Política Urbana do município e tem por objetivo definir e orientar o desenvolvimento urbano sustentável da cidade, além de garantir seu pleno funcionamento e o bem-estar de seus habitantes. Revisar esta lei é de suma importância para que ela reflita a pluralidade da cidade e de seus cidadãos, principalmente em um futuro pós Covid-19.